CRIME

O vídeo que vos trago mostra um crime. Um carro atropela um ciclista que vai na sua via. Meus caros as bicicletas tem tanto direito de andar na estrada como os carros. Peço que demonstrem a vossa indignação! Podia ser um de vós ou alguém que conhecem. Eu próprio sinto todos os dias que me vão atropelar, pois a maioria dos condutores não respeita a lei de ultrapassar os ciclistas com uma distancia de metro e meio. Por favor vamos ter um pouco de civismo. Um ciclista é uma pessoa igual à que está num carro, numa moto, num caminhão, ou até no passeio. Somos todos Humanos, embora exista bestas a conduzir. Este foi filmado, e os que não são? Este senhor tem que ser apanhado.

Ciclovias parte II

É com muito gosto que recebo a notícia que venho partilhar convosco.

Lisboa vai ter mais de 150 km de ciclovia. É uma medida bastante empolgante. Vamos também ter bicicletas para alugar. É com medidas destas que podemos fazer a diferença, colocando mais pessoas a irem para o seu trabalho de bicicleta ou, conjugar a bicicleta com o transporte publico. Temos que aplaudir estas medidas. Hoje, sabemos que é o melhor método para nos deslocarmos em pequenas distancias, evitando assim horas em filas e poupando o ambiente.

No entanto tenho que chamar a atenção dos senhores autarcas. Não basta implementar ciclovias, temos que publicitar e incentivar o uso da bicicleta para que as ciclovias não fiquem desertas. Temos que mostrar as vantagens do uso da bicicleta. Fazer campanhas, como por por exemplo os autarcas darem o exemplo e irem de bicicleta para o trabalho. É assim que todos os movimentos começam, com bons exemplos.

Outro aspecto que quero realçar é: as ciclovias necessitam de manutenção, vejam em que estado está a ciclovia da radial de Benfica, está uma desgraça! Alguns carros bateram no separador de betão e ninguém se deu ao trabalho de coloca-los no sitio. Tendo em conta os aspetos que toquei, acho que ainda temos um longo caminho a percorrer.

Fica aqui o link da notícia que vos trago.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/mais-de-150-quilometros-de-ciclovias-em-lisboa-ate-2018

Ciclovias

Hoje a maioria dos autarcas estão conscientes que as ciclovias são necessárias. No entanto as ciclovias estão a ser mal implementadas, senão vejamos o exemplo: O ciclista vai na sua ciclovia até que chega ao local onde quer mudar de direcção. O ciclista é obrigado a sair do seu veículo para atravessar a passadeira, para poder continuar o seu percurso. Ou então como muitas vezes acontece, simplesmente a ciclovia termina. Isto que acabei de vos dizer não faz de todo sentido. Imaginem que para os automobilistas mudarem de direcção tinham que sair do veiculo! Ou que a estrada para onde queriam ir terminava a meio do percurso! Fazia sentido? Claro que não. O que eu proponho é que as ciclovias deixem de ser implementadas nos passeios e passem a ser implementadas nas estradas, mas com uma cor diferente da estrada e com um espaço razoável para o ciclista se sentir protegido. Não é como eu vejo em algumas cidades, colocarem uma ciclovia na estrada com 50 centímetros de largura. Vejamos, se um automobilista tem que se afastar metro e meio para poder ultrapassar o ciclista, os meus caros leitores acham que os automobilistas se vão desviar um metro e meio da ciclovia? Claro que não! porque as vias estão separadas. O condutor acha que o espaço dele é desde o limite da ciclovia até ao limite na faixa contraria. Vamos ter um pouco de brio profissional, se é para fazer que façam bem feito, não algo apenas para inglês ver.

Ficam aqui duas imagens que demonstram um mau exemplo e um bom exemplo, respetivamente.

Bike to Work

Dia 16 de Setembro irá se realizar mais um dia a promover a ida de bicicleta para o trabalho. Excelente ideia! É com estas iniciativas que podemos mudar mentalidades. Existem prémios para as empresas que tiverem trabalhadores a ir de bicicleta para o trabalho. 

No entanto além de termos de convencer os trabalhadores a deixarem o conforto e monotonia do carro pela alegria e excitação da bicicleta, temos também de convencer os donos das empresas. As empresas também têm que dar condições aos trabalhadores para a utilização da bicicleta. Por exemplo um cacifo para o ciclista deixar a sua roupa, um local para colocar a bicicleta de modo a ficar segura evitando furtos ou, mesmo quando possível, utilização de balneários para se poder tomar banho. No meu caso que vou todos os dias para o trabalho de bicicleta, a empresa onde trabalho tem condições para se poder tomar banho, no entanto como não trabalho no departamento onde os trabalhadores estão autorizados a tomar banho, não posso utilizar essas instalações... Meus amigos, necessitamos de mudar mentalidades e de sermos mais humanos. A bicicleta é uma forma de nos tornarmos mais humanos.
Outro caso que vos posso apresentar é: a Fertagus tem no seu site "empresa amiga da bicicleta" como isto é possível? Um comboio com oito carruagens, que em hora de ponta está cheio e apenas existe espaço dedicado para 4 bicicletas. Isto é ser amigo da bicicleta? Vamos lá promover a utilização da bicicleta como meio de transporte de uma forma séria.

http://lisboaenova.org/biketowork2015

Equipamento

Hoje, trago-vos um dos temas que mais pesquisei enquanto me preparava para trocar o carro pela bicicleta, o equipamento. Para mim é o mais importante, uma vez que temos as quatro estações em Portugal. Na minha opinião o ideal é utilizar roupa de ciclismo, é mais confortável,  está preparada para a chuva e frio. No caso da roupa de verão ela ajuda a não ficarmos encharcados em suor. A forma como é concebida permite ventilação e uma secagem rápida. No caso do frio tem o efeito polar, permitindo que exista ventilação. Para a chuva existe calças impermeáveis e capas, sendo que eu utilizo um poncho, é mais confortável e permite que exista respiração. Bem sei que é a altura do ano que temos mais receio de levar a bicicleta para o trabalho. No entanto a chuva não mata, pelo contrario da-nos uma sensação de vida, permite-nos lembrar o que é ser criança, 

Outro equipamento necessário é uma mochila para levarmos roupa, para nos mudarmos no trabalho. Temos duas hipóteses ou levamos uma mochila às costas, ou compramos um suporte e uma mala para levar na bicicleta. Ambas as hipóteses são validas, a mochila apenas tem um problema vamos  suar mais com ela.

No caso de não poderem tomar banho no trabalho a melhor solução é a utilização de toalhitas para bebé. 

Não podem ver o clima, e o facto de se poder ou não tomar banho como um problema, pois na Bélgica e na Holanda o clima é mais desfavorável e no entanto utilizam a bicicleta no dia a dia.

Para finalizar, não sendo obrigatário aconselho o uso do capacete. Uns óculos, e utilizem sempre iluminação à noite, pois nós queremos ser vistos pelos automobilistas. 

Uma imagem que diz tudo...

Esta imagem não é da minha autoria, mas espelha bem os benefícios da utilização da bicicleta como meio de transporte. Como se diz, uma imagem vale por mil palavras...

Poupar dinheiro, e o ambiente

A bicicleta como modo de transporte tem varias vantagens. Imaginem, que ao trocarem o carro pela conjugação de modos de transporte, podem poupar muito dinheiro. É este o assunto que vos trago hoje. No meu caso, troquei o carro e três horas de fila, pelo comboio e 25 minutos de ciclismo, até ao trabalho. Ora se pensar-mos que enquanto estamos a conduzir, ou parados em filas, nada podemos fazer se não conduzir. Quando passamos a utilizar transportes colectivos, e bicicleta, o caso muda de figura. No meu trajecto diário para o trabalho, passei a poder trabalhar enquanto me desloco, ou então aproveitar para ler aquele livro que nunca temos tempo para ler. A verdade é que ao adoptarmos a bicicleta e modos de transporte colectivo para as nossas deslocações, ao contrario do que a maioria da população pensa, ganhamos tempo efectivo. Antes de me aperceber desta realidade, nunca tinha uma hora certa para chegar ao trabalho. Hoje chego sempre à mesma hora ao escritório. 

Se pensarmos apenas em combustível, e portagens, posso dizer que passei a poupar 200 euros. Se quisermos contabilizar todos os gastos que temos com o carro, mudança de pneus, revisões, desgaste do veiculo. Irão se aperceber que na realidade não vão poupar 100 ou 200 euros mas sim, 300 ou 400 euros. Com esta nova consciência, poupamos a nossa carteira e o ambiente. Pois serão menos carros nas estradas a poluir o nosso mundo.

Quantos de nós trabalha a menos de 10 quilómetros do trabalho e utiliza o carro? Quantos de nós tem uma paragem de um transporte colectivo ao lado do trabalho, e no entanto prefere ficar no transito horas, apenas para ir mostrar que tem carro? A verdade é que muitas das nossas atitudes estão ligadas às aparências. O  carro não foge à regra. Sejamos sinceros, ainda existe um estigma sobre quem utiliza o transporte publico. No entanto, este realidade será brevemente abordada noutro tópico.